Essa é um pouco da minha história..Estranho escrever tanto o que eu penso sem nunca ter escrito o que realmente vivo, e como me relaciono com esse Deus que eu tanto falo...
Li uns textos muito lindos sobre "Jesus e EU.." numa sério do blog do Maicon Custódio e me inspirei muito a escrever a minha história (baseado no texto "Jesus e Eu... por toda a vida")
Cresci num lar cristão, meus avós paternos são católicos e minha avó materna evangélica, essa sempre teve uma inflência maior sobre a minha vida, consequencia do tempo que ficava na casa dela enquanto meus pais trabalhavam. Ela me apresentou o primeiro Jesus, o filho de Deus que é um homem bom, que está na igreja e que devemos fazer as coisas certas pois ele iria ficar muito "contente".
Na minha adolescância conheci o Jesus que estava me vijiando, que estava sempre de olho nas minhas conversas e diversões com os amigos, e que sempre me apontava o dedo quando eu não me comportava como o pessoal da igreja deveria se comportar. Sempre ouvia Ele dizer: “não pode”.“Não faça isso.” “Não pense nisso.”“Você vai pro inferno.”
Quando minha mãe se converteu eu conheci um Jesus que transforma, que faz as pessoas escolherem fazer as coisas certas mesmo sem ser obrigadas a isso, tornando isso uma coisa boa. Mas eu ainda não tinha vontade de fazer essas coisas, Aquele Jesus era cheio de regras e eu não queria alguém que me controlasse, nem ainda sentia liberdade pra seguí-lo. Eu sempre era sincera com Ele, me entregaria um dia se Ele quisesse, mas Ele teria que fazer com que isso fosse voluntário e não um sentimento de prisão, só tinha medo de uma coisa: A volta de Jesus que me falavam, algo me dizia que realmente eu não iria...
Quando minha mãe se converteu eu conheci um Jesus que transforma, que faz as pessoas escolherem fazer as coisas certas mesmo sem ser obrigadas a isso, tornando isso uma coisa boa. Mas eu ainda não tinha vontade de fazer essas coisas, Aquele Jesus era cheio de regras e eu não queria alguém que me controlasse, nem ainda sentia liberdade pra seguí-lo. Eu sempre era sincera com Ele, me entregaria um dia se Ele quisesse, mas Ele teria que fazer com que isso fosse voluntário e não um sentimento de prisão, só tinha medo de uma coisa: A volta de Jesus que me falavam, algo me dizia que realmente eu não iria...
Realmente Aquele Jesus me conhecia (ainda que eu não O conhecesse), e por volta dos 18 anos Ele resolveu mexer com minha vida de uma forma que eu visse que precisava Dele. Não foi o melhor momento da minha vida (pelo contrário, foi um dos piores) mas eu sabia que algo me levava a Ele. Fui a uma igreja que me apresentou outro Jesus, um Jesus que se preocupava comigo, um Jesus que realmente queria colocar ordens na minha vida, bastava somente eu entregá-la nas suas mãos e foi a melhor decisão que eu tomei.
Desde então a minha vida é Dele, sei que Ele me conhece por inteiro, mas nem todo mundo conhecia como Ele se relaciona, e algumas características que me apresentaram foram bastantes distorcidas do que Ele realmente pretendia comigo. Desde o início dessa entrega eu tentei seguir o padrão das outras pessoas que o seguiam, mas parece que não funcionava. Quanto mais Ele fazia por mim, mas eu achava que precisava recompesá-lo ou fazer alguma coisa para merecer aquele cuidado.. com um tempo isso se tornou um peso, ser igual a Jesus era uma cobrança muito grande para mim, se é que alguém conseguia, eu não...
Qual não foi minha surpresa ao me deparar com um novo Jesus. Esse sim tem me supreendido. As pessoas que tentaram me explicar até que deram muito das suas características, mas não se conhece alguém ouvindo sobre, mas sim convivendo..
Qual não foi minha surpresa ao me deparar com um novo Jesus. Esse sim tem me supreendido. As pessoas que tentaram me explicar até que deram muito das suas características, mas não se conhece alguém ouvindo sobre, mas sim convivendo..
" E é difícil falar dele. Parece que faltam palavras que O definam. Ele é inflexível nas suas leis, como o Jesus da minha adolescência, mas não é agressivo. Tem uma autoridade diferente no olhar, que ao mesmo tempo intimida e consola. Não me dá medo, mas segurança.
Ele entende o que sinto. Perdoa quando faço “coisas feias”. Isso me comove e muitas vezes, como agora, me faz chorar. Nunca sei se é de tristeza ou de alegria, sei apenas que, quando o choro acaba, a dor passou e já me sinto melhor. Sei que com ele está tudo bem.
Ele não fala comigo todos os dias, mesmo assim não consigo esquecê-lo momento algum. Parece que agora tudo em mim aponta pra ele. Se eu tivesse um pouco do talento literário de C. S. Lewis, esse texto teria ficado bem melhor. Meu Jesus é tão parecido com o Aslam de Lewis..."
Ele entende o que sinto. Perdoa quando faço “coisas feias”. Isso me comove e muitas vezes, como agora, me faz chorar. Nunca sei se é de tristeza ou de alegria, sei apenas que, quando o choro acaba, a dor passou e já me sinto melhor. Sei que com ele está tudo bem.
Ele não fala comigo todos os dias, mesmo assim não consigo esquecê-lo momento algum. Parece que agora tudo em mim aponta pra ele. Se eu tivesse um pouco do talento literário de C. S. Lewis, esse texto teria ficado bem melhor. Meu Jesus é tão parecido com o Aslam de Lewis..."
Ele não me cobra a fazer a coisa certa, mas eu entendo que elas sempre são melhores pra mim, Ele não briga comigo quando não "converso" muito tempo com Ele, mas Ele anseia muito por esse momento pois sabe que assim crescerei e conhecerei os melhores sonhos que Ele tem pra mim. Quando eu caio, Ele não aponta me condenando, mas Ele me estende a mão me mostrando onde eu escorreguei. Ele não me coloca um peso nas costas, Ele já levou todos sobre a Dele...
Ele não me cobra para que eu fale sempre Dele, mas como não falar de alguém que é o sentido da sua vida??
Que todos vocês possam conhecer esse último Jesus, bem diferente de tudo que a religião apresenta, mas que é mais Real que qualquer amigo.